Por volta de 1756, os franceses, felizes por vencerem uma batalha da Guerra dos Sete Anos (1756-1763), resolveram comemorar a façanha com um banquete. Mas eis que na ilha de Minorca, na Espanha, não havia creme de leite. Como a necessidade, diz o ditado, é a mãe da invenção, o chef do Duque de Richelieu improvisou um molho com ovos e azeite. Assim teria nascido a maionese, batizada de mahonnaise, para marcar seu local de nascimento, a cidade de Mahón. Mas essa é a versão francesa. Outra versão dá conta de que a maionese seria invenção espanhola e que o tal chef aprendeu a receita com a população local.
Seja qual for a origem, o crédito pela evolução e popularização da maionese é mesmo de um francês, o chef Marie-Antoine Carême (1784-1833). Foi ele quem tornou o molho mais leve ao trocar o azeite de oliva por óleo vegetal de sabor neutro, mais fácil de emulsionar com as gemas (não raro, a maionese com azeite talha horas após o preparo). A versão de Carême ficou famosa na Europa e conquistou a Rússia czarista.
Já a passagem da maionese caseira à industrial coube a um alemão radicado nos Estados Unidos: Richard Hellmann abriu a primeira fábrica da Hellmann’s em 1912 e, desde então, o molho se tornou um ingrediente fundamental de diversas preparações.
Basicamente, a maionese é uma emulsão que leva três ingredientes: gema de ovo, óleo e vinagre (que pode ser substituído por mostarda ou limão). Embora o preparo seja simples, é preciso cuidado para ela não desandar: o ideal é que os ingredientes estejam em temperatura ambiente e que o óleo seja adicionado vagarosamente, em fios finíssimos, para que os ingredientes se unam de maneira homogênea. Fonte: Casa e Jardim #mayonnaise #maionese #maionesecaseira 🌭🍟🍔 @donamanteiga #donamanteiga #danusapenna #amanteigadas #gastronomia #food #sp #bolos #tortas #pie www.donamanteiga.com.br