O queijo é uma instituição presente à mesa e fabricá-lo exige dominar uma arte transmitida de geração para geração. Portanto, ao se falar em veganismo e no boom do sem glúten — e, pasmem, dos sem lactose — não é fácil para um francês retirar o tradicional queijo da dieta. Mas para aqueles que querem seguir uma dieta mais restritiva, começa a surgir o movimento dos vromages, queijos 100% de origem vegetal feitos à partir de leites vegetais e sementes oleaginosas com objetivo de reproduzir os fromages (queijos, em francês).
Lançado pela primeira vez nos Estados Unidos em 2009 pelo artesão queijeiro Youssef Fakhouri, o queijo vegetal levou ao deleite (perdão) veganos americanos e rapidamente chegou à produção industrial e consequentemente aos supermercados descolados do mundo todo.
De olho nesse público crescente está Mary Carmen Jähnke, uma artesã queijeira vegana. Sem suportar a ideia de abolir do cardápio queijos, iogurtes e afins e nem de abrir mão de seus princípios contra todo e qualquer consumo proveniente da exploração animal, ela abriu este ano, em Paris, as portas da primeira queijaria vegana da França, a Jay & Joy.
Apesar de ainda estar no seu início, o vromage começa a incomodar os produtores de queijos tradicionais. Segundos eles, há uma lei no país que afirma que apenas produtos contendo leite animal podem ser chamados de fromage e que queijos vegetais não podem levar o mesmo nome por não serem “queijo de verdade”.
Mas o gosto é bom, afinal? Gourdan, o vegano, é sincero. “Não tem o mesmo gosto, é óbvio. Mas, isso não impede de desfrutar e descobrir novos sabores, eles são deliciosos.
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