Uma das tradições mais incríveis de Portugal é, sem dúvidas, a da doçaria conventual. Os ingredientes base dessa confeitaria são gemas, amêndoas, açúcar e farinha. Combinados de diferentes maneiras e em variadas proporções, cada um desses produtos dá formas a doces variados. Todos deliciosos e recheados de história!
Antes da confeitaria conventual, os doces não levavam açúcar porque Portugal ainda não importava açúcar do Brasil. Além disso, a influência árabe trouxe para as sobremesas o mel e amêndoas. Os conventos, que são o ponto de origem para boa parte dos doces portugueses, não utilizavam muito as gemas, sendo que as claras eram as mais aproveitadas, tanto para fazer hóstias como também outros doces.
Ah, as claras também eram muito usadas como purificador na produção de vinho branco e também para engomar as roupas. Por esses motivos, eles acabavam não sendo tão untuosos como conhecemos hoje, sabe? As massas e os recheios eram mais secos, mesmo usando a banha de porco para dar uma liga maior e um brilho quando a sobremesa assasse.
Com o passar do tempo, o açúcar passou a ser mais comercializado pelo mundo. A consequência disso? As mulheres e freiras que ficavam nos conventos começaram a incorporar ele nos doces.
As receitas da maioria dessas sobremesas são segredos f
Os conventos e mosteiros vendiam os doces para tentar melhorar a difícil situação financeira pela qual eles estavam passando.
Ah, e o famoso pastel de nata, também conhecidos como pastel de belém? Eles também são doces conventuais. Criados pelo Mosteiro dos Jerónimos, eram uma forma de ganhar dinheiro para manter o local. A produção dos pastéis de belém começou em 1837 e a receita é a mesma até os dias de hoje. Fonte: Dani Noce #docedeovos 🥚🥚🥚@donamanteiga #donamanteiga #danusapenna #amanteigadas #gastronomia #food #sp #auladeculinária http://donamanteiga.com.br/a-historia-dos-doces-conventuais/